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terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Mudei de ideia de novo: dessa vez, em definitivo


Quem leu minhas postagens anteriores deve ter percebido que o meu propósito inicial ao me inscrever no Ciência sem Fronteiras era me inscrever para os Estados Unidos. Ao longo do caminho acabei mudando de ideia e me inscrevendo na Austrália e depois fiquei em dúvidas devido aos meus IELTS results. Explico: a Austrália pede 6.0 em todas as bandas para ser aprovado direto, sem curso de inglês. Consegui mais que essa média em tudo, exceto no listening, onde tirei 5.5. Isso me faria depender da boa vontade do governo, que já cortou o meu curso da lista. Também levei em conta o preço do visto (R$980 + viagem até o consulado + exame médico em profissional conveniado + taxa dos Correios para entregar seu passaporte).

Pesquisando, descobri que minha nota era o suficiente para entrar no Reino Unido sem precisar de curso. Assim, o CNPq não teria argumentos para não me selecionar baseado na minha proficiência. A contragosto, comecei a ponderar a possibilidade da Inglaterra: primeiro pelo meu inglês ser britânico e segundo porque tenho uma prima que mora nas proximidades de Frankfurt na Alemanha e eu poderia visitá-la sempre que me sobrasse um tempinho.

Fui dando uma olhada nas universidades, nos cursos e eis que encontrei a universidade perfeita. O programa que nenhuma outra instituição na Austrália poderia me oferecer: University of Roehampton. Localizada em Londres, com uma grade curricular toda voltada para jornalismo digital, new media, jornalismo de não-ficção e investigativo. Meus olhos brilharam.

Sou um cara meio ripongo. Curto essas formas marginais de fazer comunicação como o gonzo e o literário. Fico babando toda vez que (re)leio "A Sangue Frio" do Truman Capote ou "O Olho da Rua" da Eliane Brum. Ter encontrado a University of Roehampton foi uma sorte gigante: sem contar que o campus é maravilhoso. Cata os vídeos:



E como não quero depender da sorte, já elegi minha segunda opção: University of Chester. Bem mais modesta, mas com um programa que me permite mesclar Jornalismo e Escrita Criativa. O bacana é que o campus fica em um castelo medieval, num pequeno condado inglês. Curti também (não tanto quanto Roehampton, claro).

Minha terceira opção é que tá pegando. Estou entre duas universidades que aprovam muito: Anglia Ruskin e University of East London. Nenhuma das duas me interessa muito, só vou pegar porque é garantido que passo em uma delas. East London tem a vantagem de ficar em Londres, Anglia tem a vantagem de ter um staff muito próximo dos estudantes do CsF.

Fotos da University of East London:

Fotos da Anglia Ruskin:

Gosto de pensar que se não for pra ser, não vai ser em nenhuma delas. Mas na real, PELO AMOR DE DEUS ROEHAMPTON, ME ESCOLHE! Conclusão: dessa vez, estou certo do que quero. Tão certo como nunca estive. Depois de ponderar as opções e pesquisar muito os sites, avaliar concorrência e custo de vida, cheguei a uma decisão irrevogável. É Reino Unido na cabeça em 2013.

5 comentários:

Isabela Carvalho disse...

Olá Igor, eu sou estudante de arquitetura, mas eu quero ser escritora.
Então eu só queria confirmar que o ciências sem fronteiras contempla escrita criativa?
Acabei de decidir que vou tentar, por isso ainda não estou bem informada sobre o programa.
Ah, e boa sorte para você.

Igor disse...

Isabela, desculpe a demora em responder, não tinha visto teu comentário. Teoricamente, se você é estudante de arquitetura, pode se inscrever nos cursos relacionados à sua área no exterior e fazer as matérias de escrita criativa como eletivas, no seu tempo extra.

isabella galdino disse...

Igor, gostaria de parabeniza-lo pela "boa ação" de criar esse blog tão bem feito e com informações objetivas e valiosas. Também moro em BH e sinto a falta de divulgação e apoio quanto ao ciência sem fronteiras, principalmente nas faculdades privadas, como a minha: Newton Paiva, onde eu precisei de insistir com a coordenação para assinarem o termo de adesão.
Bem, eu também já mudei de ideia quanto aos países de destino, já pensei nos EUA, Espanha,Austrália e agora vou fazer chamada para EUA mesmo, devido a pontuação do TOEFL não ser tão alta e ter curso de inglês antes das atividades acadêmicas.
Vou fazer o TOEFL no Rio (não consegui vaga em Minas) dia 12 e gostaria de saber o que você sabe ou acha dos cursos pra engenharia ambiental nos EUA.
Sorte em seus projetos e em seu intercâmbio, o seu já tá na mão! ;)

Obrigada desde já.

Igor disse...

Então Isabella, sei pouco dos cursos de engenharia fora do país. Porém, o que posso te recomendar é NÃO TENTAR ESTADOS UNIDOS. Te digo pq: as boas universidades selecionaram estudantes no início do ano. Nas chamadas atuais, você só conseguirá se inscrever para faculdades comunitárias, lotadas de pessoas mais velhas que voltaram a estudar, com pouca estrutura e cujos professores tem formação básica. Não vale a pena sair do Brasil para estudar em escolas sucateadas.

isabella galdino disse...

Nossa muito obrigada pela dica!
Mas tenho dificuldades de saber dos cursos (sem ser apenas os TEMAS CONTEMPLADOS) nos outros países.
Quero um de lingua inglesa, mas achei o nível da Austrália muito alto (pontuação toefl).. por favor se tiver algum link ou informação q possa me ajudar nessa busca pelo melhor curso no país adequado agradeceria muito.
Abraço!

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